Não tem sido fácil a vida “na casa”, casa não é necessariamente um lar, e isso é o que mais doi na minha vida.
A presença do G na casa é tão negativa, que eu apelei para sal grosso.
O Pesadelo de Ter o Ex-Marido Morando com Voce, Apesar de ter um carinho imenso por ele..... Não é fácil !
Entre mil pensamentos tipo: Que droga e agora o que fazer? Olho não olho...... Vou embora..... Olho e faço cara feia....... o que fazer?
Resolvi; virar, olhar para o G, e esperar a reação normal de um homem normal que seria:
- Não acredito que minha ex está aqui. Dondoca vamos embora já!!!!!
Mas, nesse caso, no caso do G, a reação dele ao me ver foi a de: abrir o maior sorriso, como se ele tivesse encontrado o melhor amigo da vida dele
Minha mãe ficou furiosa, levantou e foi pegar uma sopa no buffet.
G – Aonde sua mãe foi?
Eu – Foi pegar uma sopa?
Ele tem paixão pela minha mãe e respeito. Levantou e foi falar oi para ela.
Que tipo de namorada assisti a isso tudo quieta. Que tipo de namorada não vira e fala para o namorado: " Se voce gosta tanto dela e da sua ex-sogra, porque voce não fica com elas."
Ele voltou para a mesa dele antes que minha voltasse para a nossa. E disse para mim:
- ”Quero que a sua mãe veja o nene! ”
Terminamos de almoçar evitando olhar para a mesa deles. Antes de levantar para ir embora, decidi dizer a ele que já iamos (Não me pergunte porque), ele literalmente arrancou o nene dos braços da Dondoca que estava dando de mamar e trouxe para a minha mãe. Ninguem reage normal, porque o nene não é dele!!!!!!! É de uma mulher que ele namora e um outro homem!!!!
Minha mãe sorriu, por educação tocou o nene e disse adeus.
Meia hora depois ele me ligou, eu não atendi, ele deixou uma mensagem perguntando se minha mãe tinha gostado do nene.
Ligou de novo eu atendi e disse que ela achou o nene bonitinho. Ele me contou tudo o que aconteceu no forum pela manhã, eu dizendo sómente Hum, hum. Ele falando como se tudo estivesse bem, como se ele não tivesse quebrado coisas na casa, como se fossemos os melhores dos melhores amigos.
Meu primeiro computador era parecido com esse.
G esta ficando fora de casa durante a semana. Agora ele está trabalhando em Miami.
Não ter alguém pensando, respirando, falando perto de voce traz uma paz de espirito imensa. Tenho assistido filmes na cama com meus gatos (tem feito frio) e até pensei em abrir uma garrafa de vinho. Tenho feito limpeza de pele, passo creme no corpo todo (sem o G me perguntando na porta do meu banheiro porque eu estou "trancada" no banheiro e se está tudo bem).
As pessoas não se conformam que eu não estou numa relação firme com alguem. EU NÃO QUERO.
Não quero ter a obrigação de chegar em casa e ter que telefonar para um homem, ou no meu dia livre ter que sair com um homem. Por enquanto não sinto a falta deles.
O Bill, que eu pensei uma vez que poderia ser uma compania agradável, acabou mostrando o lado possessivo dele, o que me fez cair fora rápidinho. Não atendi os telefonemas dele e nem liguei de volta quando ele ligou e deixou recados. Graças á Deus ele entendeu a mensagem e sumiu.
O Tom (nós trabalhavamos juntos no meu último emprego) me liga de vez em quando, a gente joga conversa fora, e só. Perfeito!
O S me liga (somos amigos desde que... eu acho que tinha uns dez anos de idade), mas não é sempre que atendo, porque a primeira pergunta é:
S – “ E ai Lisinha? Quando que voce vende a casa? - e a segunda pergunta: - "E o idiota do G? “ – e ai ele vem com 200 perguntas, sempre as mesmas que ele já está cansado de saber a resposta e eu estou saturada de responder. Uma amizade de 40 anos que ficou cansada, esgotou por falta de assunto.
E de vez enquando o R liga. O R é especial. Eu gosto quando ele liga, sem paixão só carinho e conforto. A primeira vez que ele me beijou, eu deixei claro que não queria me envolver com ninguém, que era só fisico. Ele me chama de foxy girl (Jimi Hendrix som Foxy Lady). Ele me liga, a gente põe as novidades em dia, ele me pergunta se eu quero ir jantar em algum lugar especial (cama), o que eu quero comer, as vezes só um cheeseburguer e milk shake, e um filme na casa dele é o paraiso (cama). As vezes eu ligo (não muito), quando alguma coisa muito especial acontece eu telefono, e até agora não fui rejeitada nos telefonemas. Mas, eu sei que eu não sou a única, mas sei que sou especial. Não espero nada dele e sei que um dia vou ligar e ele vai me contar que conheceu alguém especial, e eu vou (lógico que vou) ficar chateada.
Minha familia não sabe dele ( não quero um interrogatório diário). Alguns amigos sabem e sabem que não tem nada entre a gente. O G: nem sonha que ele existe. A última vez que ele "percebeu" que eu estava namorando, o lado ciumento e possessivo dele veio a tona, transformando minha vida num pesadelo diário, com discussões sem fundamento e telefonemas para o meu celular a cada meia hora, só parando com as ligações quando eu questionei o fato dele me ligar quando ele estava em compania da Dondoca.
E tem o meu vizinho. Mais conhecido como o “meu futuro marido”.
Tudo começou durante o meu divórcio, quando eu estava sózinha na casa e ele disse para mim um dia (no jardim) que se eu quisesse ele cortaria a grama do meu jardim. Eu agradeci e disse que não precisava que eu mesma cortaria. Na segunda conversa que tivemos, ele me disse que o G deveria levantar as mãos para o céu, porque eu era uma Santa que não estava infernizando a vida dele durante o divórcio. Ele me disse que a ex mulher dele, aprontou de tudo para ele (riscou o carro dele, furou pneu, etc etc ).
“Meu futuro marido” não é bonito, é um cara super calmo, trabalhador e tem uma qualidade que o G nunca teve e nunca terá, ele se preocupa com o futuro.
Ele trabalhou por uns 5 anos em dois empregos, um de 7 as 4 da tarde e o segundo de 6 da tarde as 11 da noite, as vezes até mais tarde, entregando pizza para Papa John´s Pizza. Eu achava que ele como bom americano saia todas as noites “pro bar”, mas um dia em que eu estava estacionando na casa da minha irmã e ele passou de carro e buzinou para mim. No dia seguinte ele me contou que estava entregando pizza naquela area onde minha irmã mora, que tinha esse segundo emprego assim ele com o dinheiro conseguiria pagar a casa que ele comprou em alguns anos. E ele já terminou de pagar a casa.
Enquanto eu estava sózinha na casa, a gente se falava só quando estavamos no jardim. A única vez que ele bateu na minha porta (as casas não tem campainha nos USA) foi com uma pizza na mão dizendo que ele tinha trazido para comer mas acabou não comendo e perguntou se eu queria (G as vezes me chamava de pizza girl, porque eu adoro pizza e Papa John’s é uma das melhores). Aceitei, e ele que estava de saída para o trabalho foi embora sem maiores problemas (esse é o meu tipo de homem: sútil, vai conquistando aos poucos)
Depois disso nos falamos algumas vezes, mas como ele trabalhava muito e os nossos horários não combinavam a coisa ficou meio no ar. Depois, o G voltou e eu sai da casa, fui para a casa da minha irmã e a coisa esfriou de vez.
Quando voltei, ele provavelmente pensou que eu era louca de voltar a morar com o G, então ele saiu da cena.
Tudo isso que eu contei aconteceu em 2004. Uns dois anos atrás, eu fui falar alguma coisa para ele (não lembro o que) e ele perguntou de novo se eu queria uma pizza, eu lógico peguei a pizza. Naquela época, o G que ainda estava completamente paranóico, se recusou a comer a pizza porque ele disse que estava envenenada. Não, não estava! Estava ótima e eu comi toda.
Depois disso nada mais aconteceu. As vezes eu via ele chegar ou sair (quando estou fumando na varanda), mas não nos falamos mais.
Mas..., eu notei que as vezes uma garota vem ve-lo. Um pouco desapontada e ao mesmo tempo feliz por ele não estar tão sózinho, eu tentei analizar as palavras e gestos dos dois para saber quem diabos era aquela garota que vinha na casa do meu “possivel futuro marido”. Eu sabia que ele tem uma irmã porque o John meu vizinho da frente, que é o fofoqueiro me disse. Bom para encurtar a história, essa semana finalmente eu fiquei sabendo de toda a verdade sobre ele contada por ele mesmo.
Eu estava saindo de casa para buscar minha mãe, quando ele passou com um cachorrinho. Eu disse: Oi! Esse cachorrinho bonitinho é seu?
Ele, me olhando feio como um bom Americano achando que eu ia implicar com o cachorro disse: É, porque?
Eu – Eu vi voce outro dia mas pensei que voce estava tomando conta dele para alguém. Ai, que bonitinho, vem aqui!
Quando eu comecei a acariciar o cachorro ele mudou de expressão e de tom de voz. Daí para frente foi fácil.
- A misteriosa mulher é a irmã dele!!!!!!!
- Ele adoptou um cachorrinho (gente que gosta de bicho tem bom coração)
- Ele perdeu o emprego ( 7 as 4), por causa da economia, mas já arranjou outro
- Está pensando em mudar para o Texas, porque tem mais oportunidade de trabalho (dancei, não quero mudar para o Texas)
- A casa esta paga e para mudar para o Texas ele tem que vender. Eu falei para ele que não era época de vender (ponto para mim, ele concordou)
Enfim ficamos conversando no meio da rua por quase uma hora. E nos despedimos com um “legal falar com voce, a gente se ve. É, mas vai ser dificil porque a gente está sempre trabalhando” .
Mas, antes da despedida consegui encaixar na conversa a explicação para o fato de eu estar morando com o G mesmo depois do divórcio. Talvez ele não pense mais que eu sou louca. Mas, não mencionei a Dondoca, que ele com certeza ve rebolando o bumbum imenso dela pelo jardim. Segundo a minha mãe, eu não tenho que me preocupar com os vizinhos, porque provavelmente eles estão pensando que é a nossa filha com a nossa neta.
P.S.: Por falar em bumbum imenso.....
Ontem o G chegou de Miami, foi buscar a Dondoca e voltou feliz da vida com uma balança. Entrou em casa todo excitado, me chamando e dizendo que tinha comprado a balança numa liquidação. Quero que voce exprimente a balança.
Eu posso ter alguns complexos, mas um complexo que eu não tenho é com relação ao meu peso.
Abri a caixa e pulei na balança. 121 libras = 54 kilos para meus 1,58 de altura não esta mal.
Maldosamente eu disse: - Ai eu engordei, comi bolo de cenoura a semana toda (o que é verdade)
O G subiu na balança e eu pus meu pé o que deu 220 libras, ele nao percebeu e ficou histérico até que ele notou a minha gracinha. Ele esta pesando 180 libras. A Dondoca ficou muda, porque ela deve estar pesando umas 150 libras ou mais e ela é mais baixa que eu. Ela começou a trocar a fralda da J e não se falou na possibilidade dela se pesar.
Estava um clima super relaxado. Ela até pediu para eu segurar a nenê (J) enquanto ela esfregava as fraldas (é, ela se recusa a usar fraldas descartáveis na J). Eu, lógico, que curti e quem não curti um bebê. No domingo ela pediu para o G ir com ela na Igreja. Eles foram, eu fui trabalhar e tudo parecia perfeito, todos felizes cada um na sua.
Na Igreja a J começou a chorar sem parar, aliás aqui em casa, ela estava chorando muito, e eu mencionei só para o G que não era certo ficar com ela no colo o tempo todo (até perguntei para a Dondoca se a J dormia no berço e a Dondoca com um sorriso timido disse que não). O G aqui em casa, deu uns gritos com a Dondoca dizendo que ela tinha que deixar a J deitada sózinha, mas a Dondoca ficou toda histérica como se ele estivesse dizendo para ela abandonar o nenê.
Bom, na igreja a coisa ficou fora de controle, não havia nada que fizesse a J parar de chorar. O G foi com a J para fora e a Dondoca seguiu ele. Alguém veio lá fora, e disse que eles não tinham que sair só por causa da nenê, a Dondoca queria voltar mas o G falou não, porque ele tem conciência de que na verdade um choro descontrolado de um bebê incomoda a paz de um culto.
Segundo o G a Dondoca ficou P da vida com ele, e começou a gritar dizendo que ele não era o pai da criança, que ele não tinha que dizer a ela o que fazer, e que o nenê é só dela!!! E pior do que isso, ela tinha acendido um cigarro e acabou queimando o G no braço com o cigarro, de proposito. Ele virou as costas e foi embora.
Quando ele me contou a história, eu fiquei furiosa. Tudo estava perfeito, ele se vira em dois para agrada-la e ela fica brincando com ele?
Abri minha boca, e falei de novo tudo o que pensava dela, não penso que é justo com ele usar a criança e os sentimentos dele dessa maneira.
Eu – “Toda vez que voces tiverem uma discussão ela vai jogar isso na sua cara”
G – “É! Eu sei.”
Eu – “ O que vai acontecer em alguns anos? Voce vai estar muito apegado a J e a Dondoca vai tomar decisões com a cabeça de minhoca dela e voce vai ficar calado? Ela vai fazer ameaças usando a criança. Voce tem que pensar em tudo isso.”
Ele me disse, que sentia que os pais dela estavam fazendo a cabeça da Dondoca para ficar contra ele. O G é assim, sempre tem uma força maior por traz das pessoas mudando a personalidade e influenciando, não é nunca culpa dele ou da pessoa.
Apaguei a luz, ele apagou a luz do quarto dele, ficamos quietos por alguns minutos.
Eu – “ Pense bem G, isso não é uma coisa temporária, é para o resto da sua vida. Voce me conhece, eu tenho os pés no chão, eu sou as vezes muito realista, voce tem que analizar essa situação com frieza. Boa noite, durma bem."
99,99999999.....% das vezes que eu dei minha opinião contraria a respeito das decisões que ele estava tomando, eu estava certa. Ele saiu machucado da situação? SIM.
Eu nunca falo nada como: Eu ti falei, voce não me escutou.
Ele 99,9999999.....% vem e me fala: “Puxa voce me falou e eu não te escutei.”
Ele foi trabalhar em Miami e ficou lá a semana toda. Me ligou 2 ou 3 vezes por dia. Na quinta-feira perguntei o que ele ia fazer no fim de semana, e ele me disse que ia pegar a Dondoca e passar o final de semana com ela.
Eu – “ Ah! Então ela te ligou?
G – "É ligou (ele meio sem jeito)."
Eu – "E está tudo bem?"
G – "É, está tudo bem."
Eu – "ELA TE PEDIU DESCULPAS."
G – "Hum..... não."
Eu – "Uau!........ Ela ........não ........ pediu ......... desculpas. Bom, voce sabe o que faz. Te vejo amanhã depois do trabalho. Tchau."
Ela veio para cá com ele na Quinta Feira, e só foi tomar um banho no sábado a noite!!! E tomou um banho, só porque eu perguntei para o G se era impressão minha ou era verdade que ela não tinha tomado banho (só tinha a toalha dele no banheiro. Não tinha garrafa de shampoo ou escova de dentes dela..., pelo amor de Deus, eu quando vou passar uns dias na casa de alguém, levo mil coisas para minha higiene pessoal e deixo no banheiro até a hora de ir embora).
Eu sou fanática por banho. Banho me acalma quando eu estou nervosa. É o melhor remédio para mim quando eu tenho dor de cabeça. Banho lava a minha alma!
No sábado a noite, ela entrou em casa com o nene no colo para dar de mamar, e o G gritou da cozinha:
G - M voce lava as mãos antes de tocar no nene, não?
M - Eu lavo. Porque?
G – Não, eu .... Só estou perguntando.
G – Voce vai tomar banho antes de dar de mamar, não?
M – Não.
G – Vai tomar banho agora.
Ela foi mas disse que não ia lavar a cabeça.
Deu banho no nene na pia da cozinha as 11 da noite.
Eu fui dormir. No domingo fui trabalhar e depois do trabalho fui ver minha mãe, depois fui para casa da A para passar a noite.
G me ligou umas 9 da noite para saber se estava tudo bem, pude ouvir o nene chorando (ela chorou o tempo todo em que ficou lá em casa).
Tomei um banho, e fui dormir.
Hoje é dia de eleição presidencial aqui.
Obama tem que ganhar.
G foi para Miami, vai passar a semana lá trabalhando.
Dondoca voltou para a casa dos pais e eu estou de folga.
Eu nunca toco o nene. Nesse final de semana, todas as vezes em que a Dondoca saiu para fumar no jardim, o G corria para perto de mim com o nene e ficava me mostrando para o nene. Tipo:
- Olha quem está aqui. Honey segura ela. Honey mostra ela para os gatos.
Eu segurei ela um pouquinho uma vez. E ele me olhando...., ele estava encantado com a cena. Na segunda vez eu disse não, disse que não queria que a Dondoca me visse segurando o nene (e o G ao meu lado me olhando com cara de bobo sem entender porque). Eu disse a ele, que não queria causar nem um tipo de sentimento de ciúmes nela, não tinha o porque de fazer isso.
Ele não entende que é uma situação dificil para a Dondoca. Eu e o G, de repente começamos a falar de pessoas que ela não conhece, de ocasiões, de lugares, principalmente quando falamos da familia dele. Os irmãos e a irmã dele que eu continuo com amizade, ligam para ele e pedem para ele dar o telefone para mim para um bate papo rapido. E o pior de tudo, é ele me chamando de "honey" o tempo todo.
Enfim se eu estivesse no lugar dela, eu daria um basta nessa situação, eu faria o G tomar uma decisão. Mas ela não é adulta o suficiente para ter essa força de exigir uma definição da situação.
Ela aguenta, fica quieta quando nós conversamos, e se interrompe a conversa interrompe de uma maneira infantil, chamando a atenção para algo futil que na maioria das vezes nós ignoramos.
Eu sinto pena dela.
Aqui nos Estados Unidos as pessoas tem uma maneira muito diferente de pensar, cada um faz o que quer e quando quer. Eu me lembro de ouvir comentários no Brasil, a respeito de moda, comentários do tipo:
- Nossa, ela esta usando uma blusa que se usou no inverno do ano passado.
Ou ver todas as mulheres vestidas iguais com aquele modelito da novela das 8 que virou moda.
Aqui, se segue a moda mas não da maneira que se segue no Brasil; quase escravizada pela moda. E isso, é um choque quando voce muda para cá e vê nos Malls (Shopping Centers) como o americano se veste. No começo é engraçado, mas depois de uns anos voce entra na mesma onda.
Nas áreas mais ricas como Palm Beach (cidade vizinha a minha pobre cidade) a moda é classica e muito á vontade.
Voce vê os milionários andando de bicicleta em jeans e camiseta, a qualquer hora do dia ou da noite, claro que o Donald Trump, meu amigo intimo!!!!! Esta sempre de terno e gravata (eu frequentava um cinema com meu amigo S, que cobrava só $1.50 a entrada durante a semana e passava um filme diferente para cada dia da semana, e várias vezes a limosine do Trump parava na porta e ele descia com os guarda-costas, comprava pipoca, dava tchauzinho para mim e assistia o filme feliz da vida. Numa entrevista, ele falou que depois de um dia de trabalho ele gosta de ter uma vida normal sem muito festa.)
Enfim, por isso que eu resolvi hoje deixar de lado o ex, e falar de coisas que eu faço aqui vivendo no EUA que eu jamais faria no Brasil : “Não fica bem.”
Help !!!!!!
E quando ando pela rua...
E ninguem pensa que sou louca por sair falando bom dia para estranhos.
E para terminar.....
A gente nunca esquece o ex- marido. Seja por que odeia, ou por continuar amando, ou no meu caso pelas boas memórias da vida em comum, 14 anos juntos, e uma frustração por não poder mudar a personalidade dele.
Ele continua sendo o meu melhor amigo. Eu continuo falando com ele tudo o que eu não teria coragem de falar para uma pessoa que não fosse ligada direta a mim pelo sangue.
Ele me conhece o suficiente para entender as minhas fraquezas e os meus receios, o que pode ser uma situação perigosa para mim, por que ele pode usar as minhas palavras como uma arma contra mim. Mas, ele não faz, e se abre da mesma forma comigo, reconhecendo os defeitos dele e o efeito que causa na minha vida, na dele e das pessoas em volta dele.
A relação do G com namorada me parece uma relação sólida que vai durar alguns anos, mas não para sempre.
O nascimento da criança mesmo não sendo dele, vai influenciar de maneira positiva a relação dos dois. Se vai durar para sempre? Eu sicenramente não acredito que dure. O temperamento dele vai quebrar a harmonia em algum ponto da relação, e com a criança talvez a M com um instinto de proteção se sinta ameaçada ao ponto de deixa-lo. Por outro lado, ela talvez fique com medo de enfrentar o mundo sózinha com uma criança e se acomode numa relação de submissão por parte dela.
Não sei. De qualquer forma, o que interessa para mim é sair dessa relação e seguir com a minha vida sem o G.
O G foi trabalhar na costa oeste da Florida por 3 semanas!!!!!
Liberdade ainda que tardia (e temporaria).
Isso significa que eu:
A Dondoca deu a luz ontem. Uma menina saúdavel e de cabelo preto (detalhe o G e' loirinho e a Dondoca tem cabelo castanho claro).
Segundo o G, o verdadeiro pai não quer saber da criança. E o G pensa que daqui ha' uns dois anos se tudo estiver bem entre os dois, ele vai provavelmente adotar a menina ( quando digo menina me refiro ao nene não a namorada dele, ha, ha, ha!!!).
Alguem numa busca colocou: Arrumar uma namorada para meu ex- marido.
Cuidado........ Leia o que eu escrevi aqui.
Quando voce fizer um pedido á Deus, cuidado seja bem especifico, porque Deus tem um senso de humor terrivel. Porque?
- Pedi á Deus que meu ex encontrasse alguem como ele, e que entendesse ele, e que eles fossem felizes para sempre ( tinha a ilusão de que ele me deixaria em paz). Ele encontrou uma moça 30 anos mais nova que ele (e eu), viciada em drogas, com ficha na policia. Estão apaixonados e felizes. Ela parou de usar drogas, ele também. Ela esta grávida, ele está tão feliz com ela que até queria que ela viesse morar com a gente!!!!!
"Minha namorada voltou pro ex marido", essa foi a frase usada na busca que acabou mostrando meu blog para esse Homem (he,he,he).
Segundo Dr. Phil McGraw um psiquiatra americano que tem um programa a tarde na NBC, um casal que se divorcia e volta a viver juntos para uma segunda tentativa no casamento, tem uma porcentagem muito pequena de sucesso.
Eu, no meio do divorcio, voltei a morar com meu ex porque a vida dele estava literalmente indo pro esgoto, ele não conseguiu segurar a barra da separação.
Me ligava 10 ou mais vezes por dia (no meio da noite, e digo as 2, 3 da manhã) gritando, xingando e pedindo ajuda emocional.
Foi um pesadelo que terminou comigo no telefone negociando (eu dizendo que o G não é um homem violento) com a S.W.A.T., que estava cercando a minha casa (onde ele estava morando). Uma vizinha depois de uma discussão com ele, e por vingança, disse que ele estava armado com um rifle (coisa muito comum aqui nos EUA). Depois de horas da casa cercada por +ou- uns 40 policiais, um policial com um megafone mandando ele sair da casa, outro no telefone com ele e comigo; eles finalmente arrombaram a porta da frente (eu estava falando com ele no telefone quando isso aconteceu, ele disse que me amava e desligou o telefone). Invadiram a casa e levaram ele preso.
Enquanto isso, eu vinha dirigindo da casa da minha irmã, a 1 hora da manhã pensando que eles tinham matado ele. E para piorar a situação, um furacão tinha atingido a nossa area na noite anterior, e com a falta de luz e danos causados pelo furacão etc eles impoem o Estado de Sitio ( ninguem pode sair de casa quando anoitece.)
Cheguei, ele já tinha sido levado preso, não me deixaram entrar na minha propria casa. Fui questionada pela Homeland Security (policia contra terroristas), a casa toda foi toda revirada porque eles revistaram procurando o rifle que não existia e continua não existindo. Finalmente pude entrar na casa e chorar.......
Quando ele voltou 2 horas depois de ser preso, ele me implorou para ficar. Fiquei.
Por meses tivemos o melhor sexo do mundo. Não discutiamos, tudo ficou perfeito.
Eu lia para ele todas as manhãs livros do tipo: como buscar equilibrio emocional. Lia partes da biblia para ele. Nos domingos, eu trabalhava mas ele ia a igreja com a minha mãe. Enfim, tentei de tudo para dar suporte emocional a ele.
Comecei a pensar que eu tinha cometido um erro pedindo o divorcio, mas eu tenho esse instinto que me dizia: não volte atrás.
Finalizamos o divorcio 2 meses depois. Nossos advogados trocando olhares de interrogação a cada piadinha que o G fazia e eu ria, a cada gesto de carinho dele comigo (segurando a minha mão, ele sempre faz isso quando esta com medo), por fim eles disseram que nós provavelmente iriamos reatar.
1 ano se passou, no segundo ano tudo começou a mudar, a voltar como era no final do casamento. Meu instinto e Dr. Phil McGraw estavam corretos.
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Se a sua namorada voltou para o ex, não diga e não faça nada. Se voce tem paciencia, espere para ver o que vai dar. Vai depender de quanto tempo eles viveram juntos e a razão da separação.
No meu caso, foram 10 anos de vida matrimonial e 4 de divorcio, ele não mudou. Não vai mudar.
Se eles foram casados por poucos anos, e são jovens pode ser que mude.
Obviamente ela continua amando o ex-marido, então será que não é melhor voce procurar outra mulher?
Pense, analise e lembre-se: Conselho só é bom para quem esta dando.