sexta-feira, 3 de outubro de 2008

Separação



Ontem, aconteceu o inesperado. M brigou com o G.

Tudo tinha voltado ao normal. Ela e o nene foram para a casa dos pais, o G foi busca-los no hospital, tudo estava bem.
Na minha visão do que aconteceu, ela deu um sinal de alerta para ele. Ela disse que ele está tentando controlar ela.
Ele tomou esse sinal de forma negativa, vendo a situação dele como namorado e pai postiço da criança; muito insegura. Resolveu que é melhor cair fora antes que seja muito tarde, antes de se apegar demais a criança.
Eu concordo que o melhor seria não se apegar á criança. Mas, é uma maneira muito segura de viver sem o risco de se machucar. Mas o que é a vida sem correr esse risco ?
Ela não quis ve-lo ontem, dizendo que ia sair com a mãe. Quando ele disse que ia encontra-las e depois leva-la para a casa dos pais, ela disse que não precisava dele para busca-la, ela tinha a mãe para isso.
O G deu e esta dando o sangue dele por essa relação. Fez tudo o que foi possivel para ajuda-la a combater o problema dela com drogas (financeiramente e pelo lado emocional), ajudou e acompanhou a gravidez como um pai dedicado e amoroso. Saia correndo do trabalho para ir com ela no médico e nas aulas para pais novatos. Foi um periodo super stressante para ele (emocional e financeiro).
Na minha opinão ela está sendo muito engrata, e o que é pior; usando o amor dele.
Ele me disse que é melhor assim. Vai continuar com o plano de trabalhar no norte, longe daqui, dela e do nene.
Se ela realmente ama o G, ela vai esperar pela volta dele, e lutar por ele. Não sei se ele vai querer voltar e passar pela incerteza novamente.
Ela é muito nova, e agora, com o nene para substituir o vicio da heroina e compensar a vida emocional dela talvez o G seja só um objeto de prazer que ela não nescessita mais.

Eu, estava curtindo a alegria dele com o nascimento da criança, e para ser sincera com inveja de que ele iria construir uma vida nova e ter uma familia dele.
Eu não tenho filhos, por minha própria opção, e hoje me arrependo dessa escolha que fiz.
Conhecendo ele, eu sei que ele está com o coração partido. Não está com raiva, não está respirando como quando ele está ansioso, está calmo, mas a feição dele mostra o desapontamento.
Nessa hora é que vejo o carinho que ainda tenho por ele. Eu não reagi com pulos de alegria, não dei uma risada dizendo – Eu sabia!!!.
Senti por ele, pelo coração partido dele e entendi o sofrimento dele.
Nós somos bons amigos.



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